sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

SEMANA DE FREVEREIRO

O vermelho o vinho e o violino
Gosto de fumaça bordeaux
Evaporou na chaminé
da casa que jamais tive...

Virou chuva, virou barranco
Como um violento Rio em Janeiro
Solidificou a destruição
das casas que um dia tiveram.

Eu líquido, eu liquido sede
Ascendendo velas no suor
dos guarda-chuvas
dos dançarinos felizes
do eterno carnaval adiantado
do ano inteiro.


Pinga lágrima do Pierrot sul-latino americano de enxarcar os ossos no sertão da Groenlândia
que me deixa bêbada
Sem uma gota sequer

.Se quer

Intransfusa corrente sanguínea mascarada de Olinda

Da Olinda que corre em mim
Da Olinda que jamais pisei
Do sol que ferveu o ímpeto
do espírito
Da cidade da chuva
que não guarda
o vento que corre
na corrente do seu sopro montesclarense.


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