domingo, 11 de julho de 2010

Cordas e arcos.

Da mesma forma que uma estrela explode quando atinge o seu ponto máximo de brilho, uma corda se arrebenta quando está no ponto máximo de afinação.

Cordas arrebentadas não produzem som. Imagine aquela brincadeira antiga de fazer telefones com latas e um barbante. Se esse barbante estiver rompido não será emitido o som de um lugar ao outro através de suas vibrações.

Não, não somos capazes de extrair notas de uma corda rompida. Mas podemos gritar...
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O som desafinado vem das cordas frouxas. Por mais que não estejam prestes a se arrebentarem, nada diz que não há possibilidade de escaparem.

É possível imaginar até onde vai a resistência de um vínculo. Sim. Mas não é possível determinar simplesmente.

E o que podemos dizer dos emaranhados quando imaginamos que a profundidade de um abismo é tão intensa que o fundo está longe demais de nossos ouvidos para que sejamos capazes de ouvir música??

sexta-feira, 9 de julho de 2010

"...Tântalo também é, e mais simplesmente, o símbolo do desejo incessante, irreprimível, jamais saciado, pois a eterna insatisfação está na natureza do homem. à medida que se aproxima do objeto de seu desejo, este se furta e a ávida busca prossegue sem fim."

[Rien]

Tento controlar os impulsos de meus pensamentos tornando-os em apenas pensamentos.
Eu tentei. Eu tento. Eu tempo.

Mas nem sempre deixo as ideias virarem vapores a cair nos ralos do inconsciente. ..

Transcendi.

Bueiros.
Guias.


Não posso dizer que encontrei todos os resultados, mas garanto que encontro sempre mais elementos para compor os meus cálculos... (E haveria melhor forma para estarmos próximos de descobrir o elemento X?!)

De qualquer forma,, até hoje não compreendo por que é que quarta e sábado são os dias elegidos da feijoada.