sábado, 28 de agosto de 2010

QUANDO JÁ NÃO TIVERMOS OLHOS

Em algumas décadas, talvez, a Lua será obsoleta
e os amantes já não saberão apreciar
a mutação das nuvens e o cantar do grilo
em noite de lua cheia.
O amor se derramará no vazio
e não haverá passos delicados sobre a relva,
nem suspiros ao leve toque da brisa.
Quando nos cansarmos da paisagem,
não fecharemos os olhos: desligaremos a TV.
E nossa alma, então, poderá ser enrolada
como um tapete gasto
e atirada no fundo do armário.
De que nos servirá a alma
quando ja não tivermos olhos
para a dança das nuvens e da Lua
numa noite de primavera?



(Eduardo Alves da Costa)

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Agendas.

Numa manhã vagabunda de sol viajo em mim. Me dou ao luxo de.

Estou sempre a me dar ao luxo mesmo que seja também tão rígida. E que não seja obrigatóriamente entendível quando já é por si um fato. Um dos...

Fui pra 2006 com a intenção de queimar os olhos que se transformaram em palavras para eternizar este passado em minha vida. Mas é provável que eu continue a guardar... Pra não me esquecer que fui. Muito esqueço o que aprendo.


Impossível não pensar ainda mais no amor.
.
.
.

Pensar no amor eternamente presente sem comparar ao passado é uma arte que domino. I think that.

Hoje pretendo me esquecer pra melhor me sentir.

Mas escrever cem por cento livremente sem pensar que o que escrevo será visto por menos de dois olhos é uma arte em construção às vezes quase sempre.

- Parei no suicídio -


quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Kind violence

Stay in the bord of my soul
fall on flood away
inside all
the oblivions
of thousand of millions
to the omissions
and look
carbons into
your essence
, to emerge a cinema behind the wall
that fall on flood
in the mood hidden
the freak-common law
Kind violence
of the human existence ...