quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Decaptalismo



Estou cansada 
de fazer poesia de choro hemorrágico!




Entre machado e trovão
cabeças decapitadas lambem
a violência animalesca
que não mata fome
e forma
um insentido sem fim
de micróbios malévolos.


E eu uso incompreensíveis imagens doidas
de palavras
para gritar no sussurro escrito
a verdade
que vejo
e dos olhos
corta
a
garganta
enforcada nas veias da artéria aorta.

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