domingo, 10 de abril de 2011

QUARTO

Pó na pele. Suor no chão. O ímpeto da inércia se queimando como as horas no som do sino dos ventos por cima dos infanto gritos juvenis. Por ora qualquer cômodo serve. O condomínio sai do domínio. Sala, cozinha, sacada, suíte. Três quartos de hora vão embora... O incômodo está incluso no preço. Basta um. De brinde um abraço longe para ser feliz na dialética. Patética inércia cheia de ímpeto contra o abandono do síndico no meio do íntimo da tarde poética. Frenéticas crianças te matam para você poder sobreviver. Me deem cachaça sem álcool pelo amor de Deus. Me deem amor sem Deus. E Deus sem Jesus. Três vezes. No misto quente do Outono. Por favor. Cidadão dos impostos impostos a postos para partir no bonde. Onde se pega um trem para ver quem sem nenhum compromisso te quer o bem além de sua própria vida dentro da imprópria sobrevivência. Simplesmente. Complacente da violenta inconsciência. Do grudento pó na pele. Do esvoaçante suor no chão que dança sob o céu que nunca alcança.. Quarta. Quinta. Sexta-feira. Sem frutos. Injustos. Absolutos. Sexto. Quinto. Quarto. Sala. Cozinha. Banheiro. Compra-se. Complacente. Chambre-chuva. Chambre sem parar. Jamais fim. Na decência da decadência. Não. Copo, xícara, livros, revista, impressora no chão. Jamais fim.

Termina assim.

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