domingo, 18 de setembro de 2011

Elaine



Essa voz violeta coberta na violência profunda dos pensamentos escuros. Flores secas. Palavras pretas em teto de quarto que é o céu em sua deificação escarlate. Escalada para baixo no avesso do suspiro na fome da sede, na literatura brasileira, no sexo tântrico, nos hálitos vermelhos cobrindo ombros colados. Calado cenário em sépalas de paralelepípedos, tabernas, filetes, ouro derretido no caminho da estrada da veia que dá no coração.

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