Caem os maus concretos de uma história nada sólida recheada de aventuras. Uma, duas, três, mil. Mil e treze raízes amargas para se tragar no copo sujo do bar. Da esquina de meu país que tem palmeiras, botafogo, conrinthians, flamengo, cruzeiro, bem Real..
Meu país tem zero vírgula cento e cinquenta e cinco (sem trema) de aumento... só de aluguel. Só neste mês. Mas que chato! Tomar raízes amargas e falar de números e sentir na língua a vida pela garganta que quer falar, pela garganta que escreve. Símbolos ininteligíveis gramaticalizados. Subordinados. Subjetivos. Adversativos. ...
Balela!
Vamos é tomar uma cervejinha, botar fogo nas palmeiras cheias de flamingos onde não cantam sabiás. Que tem no estádio em construção. Eterno estádio de choque... Com mulatas louras de todas as raças em qualquer esquina do meu país feliz! Vamos chupar drops de anis!
E esquecer a raíz das palmeiras. Raíz redonda. Do país sem puta que pariu.
Vanessa das Morais.
Nenhum comentário:
Postar um comentário